Televisa vai de Final Cut para Pequim

Olhem só que bacana o esquema de edição remota que a Televisa do México montou para a cobertura das Olimpíadas. Eles estão fazendo um esquema totalmente sem fitas usando estações Macs para a edição. Aqui no CPM da PUCRS estamos tentando fazer algo parecido, só que muito menor, há 5 anos. É legal ver que a nossa aposta estava certa. Mais detalhes aqui.

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TV Digital no Brasil ainda não passou de 1 ponto no IBOPE

A Folha Online publicou esta matéria mostrando a dificuldade na implantação da TV Digital no Brasil. Talvez agora comece a “cair a ficha” sobre os erros na implantação do sistema. É preciso acima de tudo mostrar mais recursos como a interatividade para que o consumidor perceba valor e motivo para a migração. Já falamos isso de de várias maneiras diferentes aqui, mas que é preciso mudar rápido isso parece certo.

Eduardo Pellanda

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Time Warner dificultando a vida do usuário

Kevin Leddy, executivo da Time Warner Cable, segunda maior provedora de acesso via cabo à internet nos EUA, comentou ontem para a AP que começará a implementar limites de tráfego de dados para os usuários – ou seja, limitar a quantidade de gigabytes trafegados mensalmente – e cobrar um valor para cada gigabyte excedido (no caso, US$ 1,00 – um dólar). O argumento é de que 5% dos usuários usam 50% da banda disponível na infra-estrutura, portanto seria “um meio justo de cobrir os investimentos necessários em infra-estrutura”.

Ao contrário daqui do Brasil, onde usuários do NET Vírtua conhecem bem o famoso limite de download (com a diferença de que não é cobrado extra – automaticamente, ao menos – e sim a velocidade é reduzida vertiginosamente), nos EUA esse limite não é aplicado na maioria dos provedores de acesso e, quando o é, os limites são um mais relaxados. Desnecessário dizer que esses 5% dos usuários estão começando a gritar e reclamar, principalmente pelo fato de que a distribuição de conteúdo digital lá é muito maior que aqui. Compra-se conteúdo no iTunes, assiste-se filmes no Netflix Instant Viewing (streaming de vídeos online), baixa-se demos de games e alugam-se filmes em HD da XBox Live (que normalmente possuem o tamanho por volta de 4.5GB), entre várias outras aplicações. É fácil perceber que no plano padrão (US$ 54,90 por uma velocidade de 15MBps – 40GB de tráfego) o limite pode ser facilmente estourado em poucos dias.

Duas perguntas: 1) considerando que a Time Warner é uma imensa corporação com muito interesse no mercado de produção audiovisual e sua distribuição pelos canais “regulares” (mídia ótica, cinema, CDs, etc.), quais são os reais interesses por trás desta notícia, considerando que banda é cada vez mais barata hoje em dia? e 2) será que esses 5% de usuários não são aqueles consumidores que realmente decidem, pois justamente são os “heavy users”?

G. Perez

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Celular 1 Seg

A Vivo já vende o SGH-V820L da Samsung que é o primeiro fabricante que conseguiu unir o GSM com o sistema de TV Digital brasileiro. Ele usa o 1 Seg, que é o sistema móvel de TV Digital.

Não serão muitos modelos, pelo menos por enquanto, como eu já comentei aqui. O Engadget mostrou hoje este modelo colorido com Windows Mobile que não tem o GSM como conhecemos aqui. Vamos ver como evolui isso.

Ah, e sim este modelo apesar de mais bonito também tem uma anteninha “vintage”.

Eduardo Pellanda

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Para ser muito franco, era mais blablablá

Essa é a definição do acordo entre Brasil e Japão para a criação da fábrica de supercondutores segundo o ministro do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Ele participou de um Fórum de Circuitos Integrados e a Agência Estado fez um relato.

Para tratar da escolha do padrão japonês, uma delegação brasileira foi em 2006 ao Japão, liderada pelos ministros das Comunicações, Hélio Costa, e das Relações Exteriores, Celso Amorim. Na oportunidade, foram assinados vários documentos, inclusive um compromisso de se discutir a instalação da fábrica.

 

“Eu vi esse documento. Eu nem chamaria de documento de intenções. Pelo que eu li, ele não chegava nem a ser um memorando de entendimento”, disse Miguel Jorge, depois de participar do Fórum Executivo em Circuitos Integrados. “Era uma coisa, muito assim, de que estava disposto a estudar. Para ser muito franco, era mais blablablá. Acredito que era o que era possível negociar naquele momento”, acrescentou.

A notícia toda está em http://portalexame.abril.com.br/ae/economia/m0159988.html e vale ler. Meses depois, o que era penas especulado é confirmado pelo próprio governo.

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Jogos de Playstation3 + YouTube

Conforme comentado pelo blog da API (definição em Inglês/Português) do YouTube, donos de Playstation3 agora podem gravar vídeos dentro dos games e publicá-los diretamente para o site. O primeiro jogo a permitir isso é o Mainichi Issho, um jogo popular no Japão (particularmente, nunca tinha ouvido falar).

Um dos aspectos interessantes é que, em teoria, jogos lançados anteriormente podem ter a mesma funcionalidade implementada através de um patch. Mal posso esperar para ver os machinima (definição em Inglês/Português) de Grand Theft Auto IV, que utiliza um novo sistema de controle de física dos objetos (leia mais).

Não fica muito difícil prever o que vêm por aí, considerando alguns vídeos excelentes que já rolam no YouTube.

G. Perez

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Mais do que HD

A medida que passa o tempo e os monitores de Plasma e LCD ficam ainda maior era natural que a resolução também subisse. Não era lógico TVs como esta da Sansung de 82 polegadas, ou mesmo as de 100 polegadas que devem ser comercializadas até o ano que vem, possuírem a mesma resolução de uma tela de 32 ou 42. Nesta Samsung QuadHD, pela primeira vez eu vejo uma resolução de 3840×2160. Só para lembrar a Full HD normal é 1920×1080. Para tirar proveito disso só um computador ou futuros consoles de games, já que a TV e o DVD estão recém se adaptando ao HD.

 

Eduardo Pellanda

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Horário Nobre: o que é isso?

Em 1995 o cultuado e contestado Nicholas Negroponte, co-fundador do Media Lab no MIT, disse no livro A Vida Digital que o “Horário Nobre é o meu”. Ele fez um exercício de futurismo baseado no fato de que a digitalização dos meios somada com a expansão da Internet poderia transformar a experiência de consumo temporal. A escolha sobre o que ver, e quando ver, está cada vez mais presente com tecnologias como o TIVO e os sites de vídeo. Esta matéria do NYT abrange muito bem a questão colocando vários exemplos para mostrar o fenômeno. 

Eduardo Pellanda

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TV com Internet

Complementando o último post do Träsel, começam a surgir vários modelos de aparelhos de TV que já vem com conexão built-in. Isso começou a me chamar a atenção na última CES com aparelhos da Panasonic e outras marcas com Widgets e várias formas de conexão. 

A Sharp está lançando uma linha de LCD (foto) com conector LAN e navegador para a Web. Ainda não sei se esta função tem que ser da TV ou de algum periférico. O Pase já mostrou como é bem feita a implantação do Opera no Wii. Eu uso o um Macmini ligado na tela e acho que seria uma solução perfeita se a Apple incorporasse o Safari no Front Row. Resumindo, ainda não tenho certeza se o caminho da Sharp e Panasonic é o certo.

Eduardo Pellanda

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Quem assiste TV pela Internet?

Gráfico mostrando o uso de IPTV no mundo

O gráfico acima, cortesia da Economist, mostra a penetração da IPTV no mundo. Como nota a revista britânica, países pequenos e relativamente ricos tendem a ter uma melhor infraestrutura de redes de banda larga, o que facilita o uso da IPTV, ou seja, a distribuição do sinal de televisão via Internet.

Já que a TV digital no Brasil está em coma e, de qualquer modo, não vai abrir mais canais no espectro de transmissão, de repente as empresas de telefonia interessadas em produzir conteúdo poderiam investir numa estrutura de fibra ótica que permitisse o uso de IPTV. Aí, sim, com video on-demand e toda a interativida a que se tem direito.

Marcelo Träsel

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